Estruturas organizacionais dentro de empresas de grande, médio e até mesmo pequeno porte passaram por uma espécie de "metamorfose" nos últimos 2 anos. O mercado de trabalho já se via, por anos, travado dentro dos mesmos modelos tradicionais que já estavam sendo utilizados, de forma massiva, em séculos anteriores.
A progressão para novos horizontes, ao buscar inovações para o desenvolvimento de novas formas de atuar neste mercado, sempre pareceu ser algo exclusivo para pequenas empresas como startups ou o seu oposto direto, gigantes, já consolidadas, e que podiam desfrutar da liberdade de diversificar e testar novas opções sem sofrer qualquer perda por isso, como é o caso da Google.
A partir do advento da tecnologia, com melhorias significativas nos últimos 10 anos em relação aos sistemas de comunicação, armazenamento em nuvem e conexão de dados, o esperado era que os métodos também fossem atualizados de forma progressiva e simultânea em prol de benefícios que poderiam ser compartilhados e desfrutados por todos. Porém, o que de fato aconteceu foi que ele provocou pouco ou quase efeito algum na forma como as principais companhias do mundo faziam a gestão e contratação de seus funcionários e colaboradores.
A MUDANÇA NAS ESTRUTURAS
Essa verdade perdurou com um certo prazo de validade: até 2020. E muitos ainda se sentiam inseguros em relação a qualquer mudança desta magnitude. Seja porque vários gestores eram relutantes em digitalizar seus negócios e absorver o uso de tecnologias ou até mesmo pela ausência da necessidade de aprender a utilizar novas ferramentas no trabalho (que já poderia ser um ambiente comum e teoricamente estável, uma espécie de “porto seguro”).

Conhecida como zona de conforto, a vilã de qualquer inovação, melhorias e avanços!
Apesar de tudo isso, o que podemos analisar, ainda no ano de 2020, foi uma mudança repentina de pensamentos e paradigmas ao redor de todos os setores mundo afora. E isso só foi possível de forma tão acelerada devido ao avanço do vírus que acabou tornando inviável, em primeiro momento, a acomodação de muitas pessoas em ambientes comuns, inclusive em locais públicos e abertos. Muitas regiões passaram por rigorosas imposições em relação ao ato de se deslocar livremente, independentemente da necessidade do indivíduo.
E qual o resultado? Muitas empresas precisavam de celeridade ao realizar seu processo de digitalização, que muitas vezes, antes, eram colocados em segundo plano. E com isso, começaram a migrar todo seu sistema, procedimentos, serviços e até produtos para os ambientes e canais digitais.
Todo esse movimento criou uma forte pressão em busca da força de trabalho de profissionais da área de tecnologia capazes de realizar essa modificação estrutural dentro das empresas. Dito isso, fica claro que a demanda por esse grupo de especialistas aumentou drasticamente, uma vez que muitos clientes precisavam fazer essa mudança operacional e, pior, isso precisava ser executado rapidamente.
UMA LEI ECONÔMICA
Aumento de demanda e diminuição na oferta… sabe o que isso significa? Exatamente! O aumento exponencial dos salários que esses profissionais recebem. E com isso, tornou-se cada vez mais difícil encontrar colaboradores para atuar em cargos como Devs, Product Managers, Product Owners e Designers. Esse fator é ainda mais preocupante quando as vagas ofertadas pelas empresas não são totalmente remotas ou quando os benefícios são menos atraentes.
O cenário que temos atualmente ainda é uma curva entre oferta e demanda completamente desbalanceada, ou seja, a disponibilidade de profissionais presentes no mercado é insuficiente para atender todos os clientes que estão buscando serviços desses tipos.

Hoje, o maior incentivo para que esta balança esteja novamente em seu nível de equilíbrio ideal são os altos níveis de remuneração que estes colaboradores recebem, principalmente falando dos desenvolvedores. Alguns dados levantados pela Codesubmit, indicam que os salários de pessoas que trabalham com desenvolvimento de softwares cresceram quase 100% ao longo de 20 anos, valorizando ainda mais no período pós-pandemia. Além disso, podemos confirmar o êxodo destes colaboradores para outros países onde, na maioria das vezes, podem ser remunerados em Euro, Dólar, criptomoedas ou em moedas mais valorizadas que o próprio real, elevando o nível de concorrência em relação aos valores praticados em territórios nacionais.
COMO SERIA O CENÁRIO IDEAL?
O balanço ideal entre oferta e procura destes profissionais ainda está muito longe de ser atingido. Isso porque, apesar dos incentivos em termos de capital serem extremamente altos para que mais pessoas possam migrar de outras áreas e investirem sua carreira e dedicação neste setor, estes resultados poderão ser vistos e sentidos pelo mercado apenas lá na frente, no futuro. A formação de um profissional de qualidade e experiente para atuar como plenos, seniores ou até mesmo júniors são processos que demandam tempo e investimento e, mais do que isso, não acontecem do dia para a noite.
A junção de todos esses fatores tornou os processos tradicionais de contratações caros, lentos e com pouca adesão. Esse efeito gerou uma onda de preocupação e dificuldades em vários gestores no mundo todo, que ficaram reféns frente às condições atuais. Foi nesta fase então, que o mercado, de forma conjunta, encontrou a solução perfeita para minimizar e superar essa série de contratempos.

E é neste exato momento em que os freelancers e talentos independentes vieram à tona e puderam ganhar mais destaque e maior relevância dentro de todas as companhias, em empresas de grande, médio e principalmente de pequeno porte. Nesse último caso, a incapacidade de manter um alto headcounter devido aos custos agregados, fez com que os colaboradores independentes se tornassem um verdadeiro trunfo, como uma carta na manga em um jogo de pôquer.
O "SHIFT" DA GESTÃO
Rapidamente, empresários, C-levels, gestores e diretores perceberam o grande erro que estavam cometendo por utilizarem pouco ou nenhum destes recursos valiosos que são os freelancers e os talentos independentes. Para eles, agora, tornou-se claro que benefícios como menores custos de contratação, aquisição de colaboradores especialistas, maior vazão no desenvolvimento das atividades, facilidade em dispensar, realocar ou até mesmo compartilhar seus empregados com outras empresas representavam mais pontos positivos se comparado aos processos tradicionais já existentes.
Atualmente, manter um contratado, especialista e full-time dentro do time interno é algo extremamente custoso e, no longo prazo, atribui baixa otimização aos projetos. Dado os custos envolvidos. O que faz mais sentido, hoje, é utilizar esse profissional sob demanda e pagar pelo seu serviço apenas em relação à quantidade de horas trabalhadas. Principalmente quando levamos em consideração os cenários macroeconômicos que podem apresentar alta volatilidade relacionada à carga de trabalho demandada por essas companhias.
O empregado independente não tem vínculo direto com o negócio, logo, é possível absorver os times de forma rápida, em momentos de altas cargas, acompanhando as oscilações do mercado e sem se preocupar com os gastos desse processo (que são elevados e existem no caso de cargos full-time).
Esse é o momento perfeito para organizações que auxiliam outros negócios a realizar contratações de profissionais freelancers para atuar em diversas áreas, como é o caso da Growyx! Empresas desse setor podem prosperar de forma saudável trazendo a solução específica e necessária de acordo com o perfil de cada empregador e empresa. O know-how adquirido pelo time da Growyx é altamente competente e tem a capacidade de criar diferentes times, sejam eles mistos ou equipes completamente fechadas (freelancers) com especialistas de cada área. E melhor ainda, tudo isso, sob demanda.
UM NOVO HORIZONTE
Agora chegou a parte mais importante de toda essa revolução, munido de profissionais internos e externos, os gestores dessas empresas precisam reaprender a fazer uma gestão inovadora, inclusiva, que seja ativa e capaz de gerar engajamento entre todos os funcionários que fazem parte daquelas equipes. Principalmente na relação dos empregados independentes entre si, e também em sua comunicação com aqueles que trabalham full-time dentro do negócio.

Pensando em auxiliar os líderes que irão comandar a jornada durante essa nova fase dentro do mercado de trabalho, nós do time da Growyx separamos as melhores práticas que podem ser implementadas dentro das equipes para extrair o máximo desempenho possível de todo o time.
Acompanhe a seguir quais são essas dicas de ouro que listamos especialmente para vocês que estão sempre aqui conosco no blog!
1. ELABORAR BOAS EXPERIÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO
A transmissão de ideias, comunicados, carências e dificuldades dentro de qualquer equipe, seja ela externa ou não, é um ponto que deve ser levado com extrema atenção por bons gestores. De modo geral, isso deve ser feito com bastante cautela e no caso específico dos freelancers, o ideal é que a atenção seja ainda redobrada, principalmente porque estes colaboradores ficam mais afastados do dia-a-dia do negócio, em circunstâncias onde isso não é bem feito pode tornar o processo de aprendizado mais moroso.
Por esses motivos, criar um onboarding de qualidade, colocar à disposição ferramentas adequadas e traçar objetivos e metas precisam estar como prioridade na hora de estruturar seu time.
Essas características são capazes de criar sinergia dentro das equipes e promoverão um ambiente mais propício ao desenvolvimento das atividades, além disso, ajudarão a simplificar as soluções de possíveis problemas ou contratempos que podem aparecer durante o processo.
Por fim, é importante que fique claro para o profissional externo como é feito o trabalho dentro da sua organização.
2. INTEGRAÇÃO DE EQUIPES
Assim como precisamos de cabos elétricos para conectar diferentes casas ao fornecimento de energia elétrica, também precisamos conectar de forma sólida os talentos independentes às equipes que eles farão parte. Essa conexão é primordial para definir o ritmo do desenvolvimento, alinhamento de ideias e também o envolvimento correto dos colaboradores dentro das tarefas.
Desenvolver materiais que possam agilizar o processo de integração também é uma alternativa válida e inclusive recomendada. Nesse segmento, seriam documentos como cronogramas de relatórios, resumos de projetos, modelos a serem seguidos e também um calendário de comunicação.
3. CONTRATE PROFISSIONAIS POR EXPERIÊNCIA E NÃO POR PREÇO
Quem nunca ouviu aquela famosa história do amigo ou “conhecido” que fazia o mesmo serviço pela metade do preço? Pois é, esse valor que, em primeiro momento, pode acabar parecendo barato, mas no futuro pode ter impactos altos. E no fim das contas, isso pode demandar muito mais capital se comparado à contratação de um freelancer de qualidade desde o início.
É importante assegurar que o empregado tenha experiência com trabalhos do tipo freelancer e que também possua habilidades técnicas suficientes para preencher a vaga de maneira satisfatória. Esses fatores irão ajudar diretamente no engajamento dele com o restante do time e consequentemente na produtividade da equipe como um todo.
4. CONFIGURE UMA ESTRUTURA DE EQUIPE BASE OU REFERÊNCIA
Nesse ponto é dever principal do gestor em configurar o time de forma que cada colaborador esteja contribuindo com seu desempenho por completo. Portanto, antes de realizar a organização das equipes, deve ser feito um estudo para compreender de qual forma isso será mais benéfico para todos.
Algumas perguntas precisam ser respondidas para a elaboração dessa estrutura de maneira mais proveitosa, como por exemplo:
Essa equipe precisa ser organizada por função, processo, produto ou mercado?
De quais áreas precisam ser os integrantes que irão compor essa equipe para ela trabalhar de modo eficaz?
Como os profissionais podem colaborar entre si?
Qual empregado será o responsável para realizar o gerenciamento dentro do time?
Essas dicas certamente irão auxiliar no direcionamento correto da gestão, composição e engajamento dos times. Encontrar profissionais que já tem experiência no mercado e já trabalharam em outros projetos nesse mesmo modelo pode ser um diferencial que torna mais fácil até mesmo o trabalho dos gestores. Por esses motivos, o ideal é que a busca por esses talentos independentes aconteça em plataformas que possuem excelência no segmento.
A Growyx está entre as melhores opções que existem hoje no mercado de freelancers. E a equipe é treinada, experiente e preparada para atender demandas de todos os clientes, oferecendo excelência no desenvolvimento de diferentes tipos de projetos. Tudo isso é possível porque a plataforma conta com os principais especialistas que atuam no setor de marketing e tecnologia.
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Daniela Zschaber
Redatora, poliglota, letrista, graduanda em Ciência de Dados e apaixonada por tecnologia. Nas horas vagas sou profissional de Carinho em Gato e aprendiz da língua russa!