Guiados pela mentalidade de desenvolvimento rápido, times de produto adotam técnicas e práticas que ajudam a ter maior dinamismo na hora de lançar produtos. Por isso, o MVP é algo essencial para startups nos dias atuais. Lançar um produto viável e útil com a melhor oferta possível é fundamental para medir a aceitação do mercado e validar ideais.
O processo de desenvolvimento de um MVP é parte do conceito de Lean Startup, criado por Eric Ries. A ideia é que uma empresa consiga ter métodos mais enxutos, com investimentos e esforços mais precisos e pontuais, visando justamente a aceleração dos trabalhos e os resultados de acordo com a satisfação do consumidor.
Para colocar um MVP no mercado é necessário passar um processo constituído por várias etapas, todas conduzidas por squads de produto. Para facilitar seu entendimento, dividimos esse processo em sete passos que você conhece a seguir!
1. Defina o time que trabalhará no MVP
Uma das etapas mais importantes durante um desenvolvimento de MVP é definir qual time vai trabalhar nessa demanda. Aqui, não há dúvidas que será necessário estruturar um squad experiente, capacitado e altamente orientado ao desenvolvimento de produto. Portanto, alguns profissionais serão simplesmente indispensáveis às tarefas.
Nesta etapa, pode ser que algumas startups encontrem dificuldades em ter um time de tecnologia completo e qualificado, muito por conta de suas demandas internas e longos backlogs. Enquanto muitas empresas recorrem ao outsourcing tradicional de TI, outras já buscam um método mais moderno: terceirizar freelancers de tecnologia por meio de plataformas especializadas que fazem todo o serviço, caso da Growyx.
A empresa tem como foco do seu trabalho estruturar um Squad as a Service, ou seja, um time de tecnologia que trabalha sob demanda. Isso é, você consegue ter à disposição do seu projeto um squad altamente qualificado e que atua remotamente, de maneira totalmente autogerenciável. Esse time é montado por um preço justo e em, em média, cinco dias, graças à expertise que a Growyx tem na captação de pessoas.
2. Faça uma pesquisa de mercado
Nem sempre as boas ideias são realmente o que a empresa precisa. Isso porque um produto precisa ser muito mais do que uma ideia interessante e inovadora. É fundamental pensar em quais impactos serão gerados para o consumidor, sobretudo na capacidade de resolver problemas e atender às necessidades dessas pessoas.
Portanto, o primeiro passo é entender justamente o que o consumidor precisa, o que pode ser conseguido por meio do trabalho de pessoas de UX research. Nessa fase, esses consumidores vão contar um pouco mais das dificuldades que têm, como essas questões afetam suas vidas e de que maneira esses pontos podem ser solucionados.
A pesquisa vai trazer uma certeza em relação ao problema do consumidor e, a partir daí, as próximas etapas de desenvolvimento de um MVP podem seguir com precisão e foco no resultado. Lembre-se: um dos piores erros no desenvolvimento de produtos é entregar algo que não é capaz de atender a nenhuma necessidade real do público consumidor.
3. Defina a ideia a ser validada
Um produto só pode ser útil se estiver baseado em uma ideia de entrega de valor. Depois de ter o entendimento sobre o problema principal, o que o squad precisa considerar é que há uma hipótese em questão, ou seja, uma ideia sobre como solucionar o problema. A partir daí, o trabalho vai consistir em garantir que essa ideia funcione concretamente em um MVP lançado no mercado.
Nesta fase, o objetivo principal é entender qual é essa ideia a ser validada, uma vez que o papel dos MVPs é justamente proporcionar essa certeza ao time de produto. Na validação, será possível observar o que esse MVP oferece em benefício, como as pessoas lidam com o produto na experiência de uso e qual é o nível de satisfação.
Portanto, antes de colocar o MVP no mercado, defina com clareza qual é essa ideia e se ela realmente vai responder as perguntas importantes. Questione também se a ideia a ser validada vai realmente entregar valor ao público ou se essa escolha está enviesada pelo time de produto. O foco deve ser sempre entregar algo que resolva problemas do consumidor.
4. Mapeie a jornada de uso do MVP
Com a ideia devidamente avaliada, é hora de começar a estruturar esse produto digital como algo mais concreto, com telas, funcionalidades, botões e interfaces reais. Aqui, o foco deve ser em proporcionar ao usuário uma experiência de navegação e usabilidade totalmente qualificadas, tornando tudo mais fácil e com bom fluxo, principalmente.
Conhecida também como User Flow, a atividade de uso do usuário é nada mais do que a sequência de ações que as pessoas executarão quando acessarem esse produto digital. Por isso, o mapeamento deve ser feito a partir do ponto de vista de pessoas usuárias, ou seja, é fundamental se colocar no lugar de quem utilizará a solução.
Esse fluxo de usuário depende da definição dos objetivos a serem alcançados na experiência de uso. Por exemplo, se estamos falando de um app de conta bancária, um dos objetivos pode ser fazer um pix. Logo, é importante desenhar toda a jornada de interações até esse objetivo, estudando como otimizar ao máximo essas ações.
5. Priorize features
Se estamos falando de um mínimo produto viável, então é necessário saber priorizar algumas features em relação a outras. O objetivo aqui é colocar no mercado um produto pronto para uso e altamente funcional, mas a ideia é validar ideias que o time tem. Assim, a ideia a ser validada precisa estar ligada a uma feature principal que levará ao objetivo central.
Na hora de definir as features principais, considere alguns pontos como:
- qual é a necessidade principal da pessoa usuária?
- qual nível de funcionalidades a aplicação é capaz de suportar?
- o que as pessoas desejam utilizar neste produto?
A partir desse brainstorming, sempre embasado pelas pesquisas, o próximo passo é criar uma lista com as features mais importantes e estruturá-las em um backlog de produto. Assim, o que é prioridade vem primeiro em meio a todas as outras demandas. Esse é o começo da parte prática de um desenvolvimento ágil de um MVP!
6. Desenvolva e lance o MVP
Com o squad remoto selecionado, a ideia escolhida, todas as features prioritárias definidas e com o entendimento da jornada do usuário, é hora de colocar a mão na massa para dar vida a esse MVP. O trabalho baseado na metodologia ágil poderá ser facilmente conduzido se o squad responsável for realmente experiente e altamente qualificado.
Nesse processo, os protótipos serão fundamentais para testar cada feature e também para validar o fluxo de interações que são projetadas para o produto. Nessa fase, pode ser importante também contar com consumidores reais da marca para realizar esses testes. Assim, há uma oportunidade de observar brechas para melhorias na estrutura de interfaces desenvolvida.
Depois de todos os testes terem sido feitos e os ajustes realizados, chega a hora de lançar o MVP no mercado. Nesta fase, é importante não se esquecer que o MVP não é um produto complexo e completo, mas sim, uma versão de produto funcional e que cumpre com um objetivo, mas dentro da menor amostra de funcionalidades possível.
Não se trata de um produto ruim ou inferior em relação a uma próxima versão, que será a final. A ideia é entregar ao consumidor justamente uma oferta mínima, mas totalmente capaz de satisfazer necessidades e permitir alcançar objetivos dentro da ideia que foi pensada para ser validada. Isso significa também que esse produto deve ser totalmente utilizável, proporcionando uma experiência impecável dentro da ideia proposta.
7. Execute o BML
BML é uma técnica nomeada por um acrônimo para as palavras “Build”, “Measure” e “Learn”, ou seja, “Construir”, “Mensurar” e “Aprender”. Aqui, a ideia é que após o lançamento do MVP, o time de produto continue dedicado a essa oferta mínima viável para entender, primeiramente, se a ideia será validada e, posteriormente, como o consumidor interage e avalia essa versão.
Por isso o trabalho consiste em construir, o que foi feito com o MVP, avaliar, o que é feito depois que essa versão está no mercado e, de acordo com as análises feitas, aprender para aplicar essas percepções no futuro. Isso acontece porque todo MVP pressupõe um futuro produto mais amplo, nesse caso, com mais features e capaz de atender a mais objetivos.
A validação de uma ideia pode custar pouco quando se opta pelo MVP, mas depois disso, as empresas querem focar em faturar com o produto. É por isso que as melhorias, ajustes e a projeção de um produto maior são importantes. Para isso, a técnica BML vai ajudar nesse processo iterativo tão comum em desenvolvimento ágil.
O processo de construção de um MVP pode ser feito de diversas formas, mas as etapas listadas ao longo deste conteúdo podem ser consideradas indispensáveis. O resultado ideal, com a validação de uma ideia, depende de um ciclo de trabalho completo. Do estudo do problema até as melhorias, tudo tem grande valor para uma entrega perfeita ao público consumidor.
Se para esse desenvolvimento de MVP você precisar de um squad remoto à disposição da sua empresa, conte com a Growyx. Nos conte suas necessidades para que possamos ajudar com seu projeto!
