Aparentemente as pessoas descobriram, sobretudo no período da pandemia, que o trabalho poderia ser feito de forma completamente remota. E mais do que isso, os profissionais da tecnologia, isto é, desenvolvedores back-end, desenvolvedores front-end, designers e, até mesmo, squad as a service, também descobriram que podem resolver problemas pontuais das empresas com mais liberdade de tempo, liberdade financeira e com muito mais conforto. Bom, estamos falando aqui da nova onda que a gig economy manifesta e aborda: o freelancer 4.0, a evolução do freelancer de tecnologia.
Em síntese, gig economy se refere às formas de emprego alternativo, que vão desde a prestação de serviços por aplicativo ou o trabalho de freelancers, por exemplo.
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O FREELANCING COMEÇOU EM 1820
O freelancing é mais antigo do que você pensa, esse termo já era utilizado para definir o trabalho dos mercenários de aluguéis em 1820
Muitos acreditam que o termo freelancer é recente, que foi criado e utilizado após a difusão da internet, proveniente também do efeito de globalização mundial. Mas, na verdade, o termo é utilizado desde meados de 1820, quando mercenários de aluguéis eram contratados a “lances livres” para atender aos empregados que pagavam mais pelos seus trabalhos. Neste caso, entendemos esse tipo de trabalho como Freelancer 1.0, representando a origem do termo e a primeira associação do termo ao tipo de trabalho que era executado na época. A partir daí, novas expressões correlatas começaram a surgir, e a representação do trabalho também foi mudando ao longo dos anos (visto que hoje em dia, os tipos de serviço mudaram com o passar dos anos).
Em meados de 1890, um novo conceito para essa profissão foi idealizado. A partir daí, companhias, instituições e empresas começaram a recrutar profissionais de talento e temporários, conhecidos como Freelancer 2.0. Esses, já executavam tarefas dentro das empresas de modo parcial, realizando demandas específicas, de modo paralelo a outras atividades, e também na medida em que a demanda surgia para determinadas funções.
Com o avanço tecnológico ao passar dos anos e toda infraestrutura criada pela internet, quando chegamos próximos ao início do novo século XXI, surgem os primeiros marketplaces de freelancers, como por exemplo a Elance, Craiglist e a Monster. Essas foram as primeiras plataformas a entrar no mercado e trazer um novo modelo de busca, contratação e especificidade de requerimentos necessários para preenchimento das demandas dos empregadores e dos profissionais. Além disso, novos protocolos e tecnologias geradas através da internet tornaram possível o início de trabalhos remotos, sem a necessidade de reuniões presenciais e com o trabalho apresentando alcance global. Essa categoria é conhecida hoje como Freelancer 3.0.

Atualmente, o movimento que vemos no mercado é uma modificação, mais uma vez, desse termo. Nesse caso, foi a partir do ano de 2010, com o surgimento de novas plataformas especializadas e mais focada em encontrar freelancers com especializações em suas áreas. Diante a nova modificação, empresas como a Growyx surgiram com a ideia de conectar, com maior integração, as necessidades das corporações aos talentos específicos (e especiais) dos mais diversos profissionais de tecnologia. Agora, esse novo modelo que é conhecido como Freelancer 4.0, traz um nível maior de qualificação às necessidades específicas de determinada empresa em determinado momento, agregando maior valor ao produto ou ao serviço prestado por quem o contratou.
O QUE MUDA DE UM FREELANCER PARA UM FREELANCER 4.0
Os freelancers “convencionais” são basicamente os profissionais que trabalham nos negócios sem um vínculo direto empregatício, por exemplo no Brasil, um emprego do tipo CLT ou qualquer contrato full-time a longo prazo. Além disso, outra questão, além do vínculo, que deve ser levada em consideração, é que um freelancer também atende outras empresas de maneira 100% autônoma e é contratado para projetos, tarefas com escopo fechado ou resolver problemas de maneira pontual.
O que muda os rumos de um freelancer para um freelancer é que esse novo tipo de profissional entrega a capacidade de desenvolver tarefas difíceis de forma autônoma, totalmente integrado ao seu time, solucionando problemas de modo recorrente e sendo remunerado por hora trabalhada. Podendo receber por hora e sem a necessidade de contratos baseados em longo prazos ou 100% alocado na sua empresa, que é uma forma lenta e cara de se contratar, aumentando o seu headcount e consequentemente os custos fixos com RH.
O freelancer 4.0 é a evolução do profissional autônomo, pois ele trabalha inserido nas empresas como prestador de serviço, 100% integrado à cultura e aos profissionais internos da companhia. Esse novo tipo de profissional – que atua na economia digital, entendeu que pode trabalhar 100% remoto, atendendo mais de uma empresa, sem perder a sua qualidade de vida e ainda ganhar um salário mais alto como PJ, quando comparado ao salário CLT.

O freelancer 4.0 está completamente atualizado sobre as inovações do mercado e sobre as principais ferramentas e tecnologias utilizadas na sua área. Essa nova classe de profissional veio para trazer maior flexibilidade e velocidade para as empresas. Isso porque, além da possibilidade de contratação dos melhores talentos disponíveis no mercado, esses freelancers que estão disponíveis em plataformas como a Growyx, possuem habilidades específicas para cada tipo de demanda da sua empresa, trazendo maior assertividade nas soluções desenvolvidas e como consequência maior retorno sobre o investimento. Por fim, a adesão de pessoas externas com um olhar inovador, e que estão em contato com problemas variados de outros clientes, irá trazer para o seu negócio novas soluções, oxigenando o seu time interno e trazendo opiniões renovadas, condizentes com os desafios atuais da sua empresa.
UM NOVO OLHAR PARA OS FREELANCERS
Essa necessidade pontual de profissionais freelancers abriu caminhos para um viés diferente no mundo corporativo, pois entendendo que profissionais podiam entregar muitas soluções através do REMOTE WORK (ou trabalho remoto), os gestores começaram a perceber que não precisavam se descabelar na eterna busca da retenção de talentos, já que podiam contratar diferentes talentos para resolver cada célula de um projeto de maneira escalável, com foco direcionado e muita qualidade.
A busca pelos profissionais de tecnologia acabou culminando em uma frente “migratória” de diversos outros profissionais para o ambiente digital. Agora, as mais variadas competências já podem ser encontradas em plataformas como a Growyx. Desde UX designers até full-stack developers ou product owners. Basicamente, os profissionais mudaram sua ótica acerca do trabalho remoto como freelancers 4.0 e, na mesma medida, as empresas perceberam todos os benefícios de contratar profissionais on-demand
- Escalabilidade e expansão facilitada
- Resolução de problemas de maneira rápida
- Modelo on-demand, que não implica a necessidade de reter talentos a longo prazo
- Maior oferta de profissionais qualificados
Ademais, as empresas que aderem a novas frentes inovadoras são, consequentemente, mais expostas a novas conexões e, certamente, mais modelos de negociação e lucros. A inovação acontece exatamente quando há contato com o ambiente externo, profissionais que vêm de fora podem trazer experiências diferentes e uma visão de mercado renovada e condizente com aquele momento de mercado também. Além de tudo, o senso crítico é melhor avaliado por quem não está completamente submerso no modelo de trabalho que já é comum em determinada empresa ou organização.
Entretanto, se engana quem pensa que apenas profissionais da área de UX design ou desenvolvedores estão presentes nas plataformas de freelancing. Nesses ambientes também é possível encontrar diversos profissionais que trabalham com gestão e organização de produtos digitais. Um grande exemplo disso é que o site da Growyx conta com diversos especialistas que trabalham na área de Product Manager, e que são responsáveis pela definição de objetivos, organização do produto e da equipe e, principalmente, desenvolvimento de métodos estratégicos para cumprir com todo esse planejamento.
MAS DO QUE SE TRATA ESSA EVOLUÇÃO E POR QUE ELA VEM MUDANDO OS RUMOS DOS MODELOS TRABALHISTAS?
Essa evolução não está retida apenas nas relações entre gestores e profissionais. Essa é uma evolução das forças de trabalho como um todo. E ela pressupõe muitas qualidades que já podem ser constatadas no presente das empresas de produtos digitais e que podem afetar o futuro das empresas mais tradicionais:
- O trabalho part-time fará parte do mundo tech: o modelo on-demand fará com que as empresas ganhem tempo e com que os profissionais entreguem agilidade;
- As carreiras serão globais: os profissionais podem elevar o nível de experiência ao campo internacional e as empresas podem lidar com as mais variadas culturas e modelos de ação;
- Os profissionais poderão trabalhar para mais de uma empresa: com NDA, as informações das empresas ficam seguras e o profissional adquire conhecimentos cruzados e integrados, podendo reproduzir as mais inovadoras e variadas ideias.
Além disso, os gestores lidarão com profissionais que valorizam mais a qualidade de vida do que um plano de carreira. E convenhamos, lidar com gente feliz é muito melhor, não é? Já pensou em participar dessa evolução e escalar a sua equipe em menos de uma semana? Então você está no lugar certo! Entre em contato com um de nossos especialistas e encontre o profissional que precisa!
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Daniela Zschaber
Redatora, poliglota, letrista, graduanda em Ciência de Dados e apaixonada por tecnologia. Nas horas vagas sou profissional de Carinho em Gato e aprendiz da língua russa!